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26 / out / 2021
Bombas autônomas: O Brasil está preparado?

Bombas autônomas: O Brasil está preparado?

As bombas autônomas de combustível são aquelas por meio das quais os próprios motoristas abastecem seus veículos. Essa é uma tendência que nunca chegou propriamente ao Brasil, mas que vem sendo incentivada no Congresso Nacional.

Atualmente, a Lei 9.956 de 2000 prevê que os motoristas não têm permissão para abastecer o próprio veículo. Porém, já existem projetos de lei e MPs que pretendem reverter tal proibição. Mas, será que o autoatendimento funcionaria no Brasil em larga escala?

Seu funcionamento é igual às bombas padrão. Contudo, elas são feitas para serem operadas por qualquer pessoa, não apenas pelo frentista. O pagamento é realizado diretamente no caixa, em certos casos, em uma máquina que mede o volume abastecido. A ideia de torná-las a norma no país é reduzir o custo do serviço, visto que o pagamento dos frentistas se reflete no custo do combustível, além de ser uma maneira de diminuir a espera nos postos de combustíveis.

Quais são os contras das bombas autônomas?

Quando se trata da adequação desse modelo ao Brasil, a questão fica um pouco mais complicada. Alguns dos principais pontos contra são:

1. Risco no manuseio: manusear combustíveis é considerado uma atividade de risco, pois envolve material altamente inflamável. Para que a população possa usar o autosserviço com segurança, seria necessária uma reeducação geral, ou uma maior atenção à estruturação das bombas.

2. Demissão em massa: uma mudança drástica como essa seria capaz de levar à demissão de milhares de pessoas e, levando-se em conta a crise de empregos no Brasil, algo assim poderia deixar diversas famílias desamparadas.

3. Segurança: a presença dos frentistas é um modo de impedir furtos de combustível nos postos. Sem essa função, seria preciso investir em outras formas de segurança contra crimes, especialmente em um posto 24 horas.

Ainda é um pouco cedo para dizer se o Brasil está de fato pronto para o uso das bombas autônomas nos postos de combustíveis e esse debate deve se manter ativo por mais algum tempo.

Autor/Veículo: Minaspetro Blog.

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